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Covid-19


Os coronavírus são vírus de RNA que podem causar infecções respiratórias. Possuem esse nome devido a estruturas presentes em sua superfície, o que lhe dá a aparência de uma coroa solar (corona em latim). Há seis tipos de coronavírus que infectam humanos, sendo SARS-CoV e MERS-COV os responsáveis por provocarem infecções respiratórias graves. Já em animais, há diversos tipos de coronavírus que causam infecções, porém a maioria infecta apenas uma espécie ou algumas espécies relacionadas, como morcego, aves e porcos. Contudo, o SARS-CoV infecta tanto humanos quanto animais.

Em dezembro de 2019 foi descoberto um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19, após casos registrados na China. Este novo vírus possui baixa letalidade quando comparados a outros coronavírus (SARS 2002 – 10% e MERS 2009 – 34%), e quando comparados a outras doenças respiratórias. A transmissão do SARS-CoV-2 costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo (como toque ou aperto de mão com a pessoa infectada) ou contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Devido a isso, as limitações correspondem ao cancelamento de eventos, independente do número de pessoas, o que inclui festas de família e festas infantis; evitar voos internacionais pelos próximos 90 dias e utilizar transportes públicos somente se for necessário, por serem locais de alto risco de contaminação. As principais orientações recomendadas pela Secretaria de Saúde são cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, higienizar as mãos constantemente e de maneira rigorosa; evitar tocar nos olhos, nariz ou boca com mãos não lavadas; limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência; usar antisséptico de mãos à base de álcool quando não puder lavar as mãos; evitar contato próximo com pessoas doentes e aglomerações. O Ministério da Saúde explica que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus até o momento.

Ademais, o uso de máscara foi recomendado apenas para pessoas não saudáveis, que apresentam doenças autoimunes ou em condição de fragilidade. Porém o uso de máscara é recomendado para todos os profissionais de saúde durante o trabalho, mesmo se forem indivíduos saudáveis.

A Dra. Margareth Dalcomo, pneumologista, professora e pesquisadora da Fiocruz, afirma que 80% dos casos de pessoas infectadas não tem gravidade, 20% são internadas por serem casos mais graves e 1% precisa de ventilação mecânica, pacientes que possuem insuficiência respiratória grave. Ela sugere que não procurem emergências hospitalares, pois há um maior risco de contaminação, e pessoas que tiveram contato com doente confirmado com coronavírus devem se manter em quarentena por 14 dias. Apenas é necessário procurar atendimento hospitalar nos casos mais graves da doença, quando apresentar falta de ar, respiração acelerada ou dificuldade para respirar.

Os grupos que necessitam de mais atenção e cuidado são idosos (acima de 65 anos), pessoas com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, doenças autoimunes e tabagistas.

Além disso os principais sinais de alerta para novo coronavírus são falta de ar e febre alta. A infecção apresenta manifestações clínicas parecidas com as de outros vírus e não existe tratamento específico para infecções por coronavírus até o momento. Dessa forma, no caso do novo coronavírus, é indicado repouso, ingestão de bastante água e líquidos e outras medidas para aliviar os sintomas, de acordo com cada caso, tais como: uso de medicamento para dor e febre, alimentar-se bem e tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

O diagnóstico é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou coleta de secreções da boca e nariz), procedimento que deve ser realizado para todos os casos suspeitos. Na última sexta feira (20/03/2020), o Ministério da Saúde declarou transmissão comunitária no Brasil, a qual não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que o vírus circula entre pessoas que não viajaram ou tiveram contato com quem esteve no exterior.

Logo, casos suspeitos enquadram pacientes que apresentam sintomas respiratórios, como febre, tosse e falta de ar; e tiveram contato com algum doente confirmado com coronavírus. Nesta época do ano, aqui no Brasil, existem diversos vírus circulando, proporcionando uma maior chance de se infectar com outras doenças, como a gripe. Devido a isso, o Ministério da Saúde resolveu adiantar a data de vacinação para a gripe.

Devemos seguir à risca as restrições recomendadas e principalmente, ficar em casa, pois é a melhor maneira de impedir a transmissão do coronavírus.

Referências: <http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1438&sid=8> Acessado em: 22/03/2020 às 16:00 <https://www.saude.ce.gov.br/coronavirus-covid-19/> Acessado em: 22/03/2020 às 16:00 <https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/03/20/ministerio-declara-transmissao-comunitaria-nacional-do-novo-coronavirus.ghtml> Acessado em: 22/03/2020 às 16:00 <https://www.hospitalsaodomingos.com.br/coronavirus/noticia/covid-19-saiba-quando-procurar-atendimento-na-emergencia-hospitalar-732> Acessado em: 22/03/2020 às 16:00


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